Dada a minha experiência aprendi que o tal do Código de Defesa do Consumidor é uma mera ficção jurídica! Um livrinho que traz no seu corpo tudo aquilo que alguns estabelecimentos não deveriam fazer, e mesmo assim fazem, e os famosos direitos que nós como consumidor teríamos e que poucas vezes são respeitados.
Um livro a deriva numa ilha de analfabetos!
Um livro a deriva numa ilha de analfabetos!
Minha revolta e desgosto com nossa legislação vem realmente da minha experiência, pois não houve uma vez na qual evoquei alguns daqueles preceitos, que fui respeitada ou que meu problema foi solucionado. Geralmente é desrespeito total. Fico completamente desamparada, e se quero alguma solução devo busca-la via judicial, ou através do Procon. Onde a sensação de desamparo ao invez de desaparecer transborda.
Dependendo do valor a dor de cabeça é muita e não compensa os encargos de um processo. Tudo bem que no Juizado Especial não há necessidade de advogado, mas até a audiência ser marcada (aqui na roça leva quase um ano) mais o gasto com xerox e papelada em geral, já são razões suficientes para desestimular qualquer um.
O Procon, mesmo que auxilie muitas pessoas e obtenha sucesso a nosso favor, tem me despertado uma grande furia, pois aqui, atende mediante distribuição de senha, e como a demanda é grande a espera também é. E isso transforma-se em mais uma razão para querer mandar tudo a merda!
Ou seja, em ambos, alem de cultivar a raiva deve-se cultivar a paciência, e esperar, e esperar, para quem sabe daqui um ano o problema possa ser resolvido.
Essa demora resulta numa aparente injustiça. A sensação de que não vale a pena, que as "coisas" não se resolvem. Que vivemos num pais sem lei. Que a justiça não é para todos.
Essa demora resulta numa aparente injustiça. A sensação de que não vale a pena, que as "coisas" não se resolvem. Que vivemos num pais sem lei. Que a justiça não é para todos.
Tudo porque aqui na terra Brasilis a justiça é uma ficção, que existe em pedaços entregues sempre para degustação tardia. E ai, o judiciário entrega "o direito" perecido!