segunda-feira, 30 de março de 2009

Nossas fases

Primeiro, a amizade. Evoluimos para o afeto, passamos pelo amor, decaímos para o ódio, e hoje, sustentamo-nos na polidez de uma amizade fragil.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Apenas não

Não passo a noite junto. 
Não peço detalhes da vida. 
Não vasculho a personalidade. 
Não quero laço. 
Apenas não aposto meu coração.

quarta-feira, 25 de março de 2009

"Amigos"

Sim. Eu fico feliz pela alegria dos meus amigos. Quase com a mesma alegria que eles estão por algo que deu certo. Só não entendo como tem "amigos" que estranham essas minhas alegrias.

terça-feira, 24 de março de 2009

O tal do respeito

Eu sigo em frente porque alguém me falou que era assim. Sempre foi cair e depois levantar. Aprendi que era assim, que tem dias bons, dias ruins e dias mais ou menos, mas que são dias da minha vida. Me ensinaram um modo de viver que não sei se é bom ou ruim, certo ou errado, mas é o que conheço, e é isso que importa. Mas o mais significativo, aprendi na convivência dos amigos, o tal do respeito. Respeito pela diferença, pela igualdade, pelas nuances que compõem as cores da vida.

segunda-feira, 23 de março de 2009

Cansada de sussurrar sempre o mesmo nome.
Cansada de esperar na noite pelo corpo.
Cansada de imaginar o caminho que o romance vai trilhar.
Cansaço que cresce e tortura a mente.

domingo, 22 de março de 2009

Bonus do "amor"

Não entendo o que se passa na cabeça masculina!
Primeiro, me faz todas as promessas, que por sinal não pedi. Depois, me jura fidelidade, alias, essa não exigi, foi ele quem impôs. Pede minha atenção e confessa seu amor no pé do meu ouvido, me surpreende, mas não me faz apaixonada.
E é, justamente quando decido apostar meu coração, que me vem com a "informação" de que saiu com outra.
Não entendi! 
Se todas as exigências implícitas de um relacionamento foram impostas por ele, fazendo transformar "eu" e "ele" em "nós", assumiu o compromisso, certo? Ou desaprendi como se namora?
Eu, aqui quietinha não havia pedido nada, nem a fidelidade, nem o amor, deu porque quis, mas não precisava dar de bônus o chifre!

quinta-feira, 19 de março de 2009

Tinha pressa

Tinha tanta pressa que mais parecia que o mundo não podia esperar. Passaram-se alguns anos, e descobriu que o mundo realmente não a esperaria, mas que a pressa, essa sim, teria que ser seletiva.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Meu conselho

Meu conselho?!
Deixem que acompanhe sua vida. Deixem que assistam. Sua vida é tão interessante que preferem acompanhá-la a deles.
Vida que tem bom enredo precisa mesmo de espectador!

terça-feira, 17 de março de 2009

Puro fingimento

Me empenhei para te esquecer, mas o maximo que consegui foi deixar meu amor invisível aos olhos dos outros. Agora, meus dias são puro fingimento.

domingo, 15 de março de 2009

Perdão?!

Fez birra. Fechou a cara. Montou uma ceninha de ciumes. Soltou umas desculpas, provocadas pelo medo, e decidiu me entregar o perdão.
Perdão? 
Perdão pra que, porra?!

terça-feira, 10 de março de 2009

Mulher de malandro

Vivo uma daquelas relações na qual sou a tipica mulher de malandro. 
Me maltrata, me ignora, faz e desfaz, usa e abusa, e ainda assim, atendo seus  telefonemas no meio da manhã, da tarde, e com paciência, escuto suas propostas sedutoras. 
Me deixa falando sozinha, me enraivece, não me valoriza, e eu sigo fiel, estável. 
Incompreensível, mas tapa após tapa, vou vivendo  minha relação com a Telefônica, que como meu bom malandro, me maltrata dia sim e dia não.

sexta-feira, 6 de março de 2009

Comédia romântica

Eu amo mais você do que eu.
Ela só pensava nessa frase e naquele timbre de voz grave que lhe falou em uma noite de verão, o quanto era difícil carregar tanto amor no peito.
Ela só pensava nele, e como as historias de amor costumam dar errado. E como dói sofrer por amor.
Ela pensava naquele corpo, naquele homem, naquele nome do passado, mas na fila do cinema, ela abraçava outro que se intitulava namorado.
Comedias românticas sempre a faziam lembrar do outro com mais intensidade, transportando-a para aquela época em que trocavam juras e planejavam o futuro. Sempre pensava nele, e se indagava se ele já teria assistido ao filme.
Não esperava que ele, como uma belíssima obra do acaso, apareceria bem na sua frente. Dois anos sem se verem, e de repente acompanhados de seus pares romântico, se esbarram numa fila de um cinema qualquer.
Trocaram olhares maliciosos.
Ele, numa distancia de cinco corpos atrás dela, a observava discretamente.
Cada um, seguindo a regra de namorados em filas, abraçadinhos, trocando caricias delicadas com os seus coadjuvantes, mas cada qual não perdia a sua oportunidade de se espiarem.
Ela virou-se de frente para o namorado, o abraçou encaixando a cabeça no seu pescoço. Naquela posição que permite pequenas mordidinhas na orelha, mas que lhe dava a visão perfeita do antigo amor. Ele, invejando a visão que agora ela possuía, fez com que a namorada ficasse na mesma posição, ficando livre para encarar aqueles olhos verdes tão conhecidos.
Trocavam risinhos discretos.
Como ela acreditava que o destino sempre arruma uma maneira de dar novas chances a historias mal acabadas, pensava que talvez, aquele encontro seria um desses momentos manipulado pelo destino, que trabalha para unir paixões inesquecíveis.
Enquanto ela refletia sobre o acaso, o destino e segundas chances, ele se perdia, mais uma vez, na profundidade daqueles olhos viciantes, sentindo aquele aperto que dá no peito de quem carrega uma grande paixão.
Soltaram-se dos seus pares para cumprir o ritual da pipoca. Deixaram que as mãos se esbarrassem quando estava lado a lado no balcão. Ela pediu pipoca, e ele emendou:
-E uma coca também.
-Completando meu pedido? Talvez eu não goste mais de coca, talvez agora eu seja uma garota viciada em guaraná.
-Nunca. Cinema sempre será pipoca e coca, independente do quanto má acompanhada uma garota possa estar! Te ligo amanhã para a resenha do filme!
-Melhor ligar hoje, porque eu ando esquecida demais.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Estratagema

Estrategia para evitar mais cabelos brancos: deixar as pessoas falando sozinhas. O famoso "ignora que vai embora" do meu primo. Essa estratagema funciona, só não é capaz evitar que as pessoas suponham que você tenha alguma deficiência mental. Mas entre a tranqüilidade e os pensamentos dos outros, nem preciso dizer qual escolho.

quarta-feira, 4 de março de 2009

domingo, 1 de março de 2009

Happy Ending

Só porque em alguns momentos eu sou mais pop.
Só porque em alguns momentos eu sou mais love.
Só porque em alguns momentos até o mais simples é mais complicado.
Só porque não há mais nada depois da palavras...
Só porque eu nunca tive meu final feliz!