sábado, 30 de julho de 2011

Te faço sentir

Não é que você ainda me ame. O que você sente não é amor, mas aquela sensação que eu sempre fiz viver em você. Aquela que fazia pulsar no teu corpo qualquer possibilidade, que te dava a força para crer que no mundo cabiam todos os seus sonhos. 
Você sente falta disso! Você quer que essa sensação de apoio flua novamente na sua vida.Você quer aquele desafio que só eu sabia te impor de volta.
É isso, são essas sensações que você confunde com amor. Porque, eu sei, você não me ama mais. Você apenas quer viver novamente.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Despedida

O coração já compassa no seu ritmo. 
A respiração se mantém continua mesmo que seu nome seja dito.
A pele não se arrepia mais com o toque.
E as borboletas hibernam. Esperam. Anseiam. Mas não por você.
E sabe o amor? Aquele que guardei por anos? Enfim, ele se despede do meu coração. Sobrevive apenas o afeto. 

sábado, 23 de julho de 2011

Por não ser...

Há dias nos quais é insuportável viver e conviver com o fato de que você não é, e nunca será, aquilo que desejam que seja. É um sentimento de uma dor dilacerante.
 

terça-feira, 19 de julho de 2011

I don´t give a shit

Com o tempo aprendi que estamos em constante julgamento. E que nos formamos sujeitos, também, a partir das consequências de tais sentenças. Portanto, na minha narrativa há a presença de tais julgamentos, porem, hoje, depois de muitos muros erguidos, de muita casca que engrossou, eu digo: I don´t give a shit se você pensa ou fala da minha pessoa. Porquê, sério, eu cansei da (des)humanidade!  

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Manias

Minha nova obsessão é encarar sua boca...
... e imaginar qual o sabor.

Gente apaixonada se perde em cada uma, viu?

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Dessas minhas contradições

Sempre me afastei de relacionamentos. Evitei amores e poucas vezes permiti algumas paixões. Tudo porque não confio... e também porque compreendo relacionamentos como uma distribuição gaussiana, portanto, prefiro evita-los tentando burlar o obvio. 
Posso dizer que é a parte racional sempre em primeiro lugar. Só que, as vezes, a minha racionalidade entra em atrito com algumas emoções e eu acabo experimentando um turbilhão de sensações e contradições, o que geram incertezas e traz a baila toda minha insegurança.
Enfim, depois de exteriorizar tudo isso nessas linhas confusas, só tenho a dizer que, contrariando toda a razão, tenho sentido o friozinho no estomago por uma pessoinha que vive longe, que mal sabe da minha existência, e que apesar do sorriso mais lindo do mundo, traz na sua pessoa o bônus de estar muna posição que torna tudo o que sinto moralmente perigoso demais. Ou seja, minha mente e meu corpo estão em constante atrito, um desafiando o outro a ora se declarar e entregar, ora a evitar e abafar... e tá difícil decidir o qual lado deixar a aflorar, viu.